09/07/2017 às 13:18 Maternidade

Menos mãe

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Estes dias compartilhei uma publicação que falava sobre respeito, respeito a individualidade.

Parece tão óbvio mas é tão difícil no dia a dia, não é?

Temos o nosso ideal de vida, aquilo que acreditamos ser certo, mas talvez o certo seja bom somente para nós e não para todas as mães. Como diria Caetano Veloso, cada um sabe a dor a delicia de ser o que é, e cada um sabe disso também em relação a sua maternagem.

Ser mãe é enriquecedor, não no sentido financeiro da palavra, porque comumente deixamos de comprar muitas coisas para gastar com fraldas, brinquedos e roupas caríssimas, mas ser mãe e pai é enriquecedor porque desperta o que tem de melhor em nós. Desperta nossa infância, quantos de nós, depois de anos, voltamos a brincar? Eu vejo minha mãe, uma senhora de idade, brincando de cirandinha, e eu, participo sempre, claro rs. A criança tem a capacidade de nos provocar sorrisos, mesmo quando ela está fazendo uma bagunça, ou quando esta descobrindo o mundo. A criança nos faz perceber o quanto precisamos melhorar enquanto pessoas, porque tudo o que fazemos ela repete, sim, exemplos são aprendidos muito mais do que palavras ao vento, eu confesso que vez ou outra soltava uma palavra meio feia por aí, agora estou tentando me policiar, porque imagina minha filha começar a ir para escola e falar palavrão? Deus me livre! Hahahahaha

Isso não quer dizer que devemos ser mães/pais perfeitos, claro que, humanos que somos, hora ou outra iremos errar e aí muitas vezes entra o “x” da questão! O erro? O que é o erro afinal?

A mãe agendar cesária? A mãe dar fórmula desde os primeiros dias? A mãe amamentar após o primeiro ano de vida? Dar chupeta? Dar colo?

Mas gente, diferentes que somos, não deveríamos entender que criamos e criaremos pessoas de formas diferentes? Até mesmo irmãos, são diferentes, mesmo irmãos gêmeos, são diferentes e isso se chama PERSONALIDADE. Cada um tem um jeito próprio de fazer as coisas.

Sendo a maternagem uma delícia e ao mesmo tempo um desafio, seria mais leve se, ao invés de apontarmos os erros para aquela mãe que não faz como achamos que deveria ser feito, apenas entendamos que ela, diferente de nós, como é, faz da melhor forma que ela pode.

Ser mãe/pai é ser o melhor que seu filho pode receber. Se você é assim, não se preocupe. Com fórmula, com beijos, com colo, com mimos, com birras (sim, acontecem) a vida segue como deve ser.

Sejamos mais leves. A vida pede um pouco de paz.  

Lili 

09 Jul 2017

Menos mãe

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